Milha 81
Stephen King
E finalmente eu li Stephen King. Sim, admito. Em tantos anos nesta indústria vital, eu nunca tinha lido Stephen King. Mea culpa. E não era por falta de livros, já que tenho em casa As quatro estações, O iluminado (em francês), além dos vários carregado no kindle – a coleção A torre negra, inclusive. Ou seja, sem desculpas. Shame on me!
Há algumas semanas, a Amazon disponibilizou esse conto/noveleta de King, publicado somente em formato digital. O preço era tentador e acabei comprando. Semana retrasada, antes da greve do transporte público, deixei a moto em casa e fui de trem para uma cabine de imprensa. Levei o kindle e comecei a ler Milha 81. E logo na ida, já senti o poder de envolvimento da narrativa de King. Eu estava tão entretida na leitura, que perdi a estação onde devia descer. E se os capítulos não fossem curtos, eu provavelmente teria percebido não uma estação depois, mas várias.
Localizada ao longo da estrada Maine Turnpike, a Milha 81 é uma conhecida parada onde adolescentes se encontram para beber e se meter nas confusões típicas da idade. Também é o lugar onde Pete Simmons vai procurar o irmão mais velho, sempre que ele some. Munido apenas com os incríveis óculos que ganhou no seu aniversário de 10 anos, Pete sai em busca do irmão, mas o que encontra é uma garrafa de vodca abandonada. E bebe o suficiente para desmaiar.
(fonte: goodreads.com)
A partir daí a história se desenrola de um modo a princípio inesperado, já que os primeiros parágrafos deixam o leitor com a impressão de que se trata apenas de uma travessura infanto-juvenil. Quando é estabelecido o mote real da história, os fatos de sucedem de forma a não permitir que o leitor interrompa a leitura. A tensão criada, além da curiosidade pelo porvir, fazem da história aquilo que os americanos costumam chamar de “page-turning book” – impossível parar de virar as páginas antes que a história chegue ao fim.
É uma combinação bastante eficiente entre diversão e terror. E acredito ter sido uma ótima primeira leitura de Mr. King. Que venham os próximos!
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ele é simplesmente o mestre
Olá, Douglas e Cris, tudo bem?
Fizemos o curso de contos do Ricardo Ramos Filho juntos. Não sei se vocês lembram-se de mim.
Poderia ser curioso e perguntar se ganham algum dinheiro com o site, especialmente com as resenhas dos livros? Noto que sempre indicam como comprar os livros.
Também leio bastante e gosto de escrever.
Gosto do site e acompanho pelo envio automático de e-mails com as atualizações. Sucesso.
Um abraço, Piero de Manincor Capestrani.
Olá Piero, tudo bem? Lembramos de vc sim 🙂
Pode perguntar, sem problemas. Usamos o programa de afiliados do Lomadee (www.lomadee.com) e o programa de parceiros da Livraria Cultura. Ganha-se por clique no banner (ou link) e por clique convertido em compra. Como a audiência do blog ainda não é muito grande, o ganho ainda não é significativo.
Abraços e boas leituras.
Tenho esse mas ainda não li.
Leia Novembro de 63, é o melhor dele nos últimos anos, e um dos melhores de todos os tempos dele. Você vai devorar o livro. Cheguei a ler até no transito uma dia, no suporte veicular, pelo celular, de tão bom que era.
Olá Felipe,
"Novembro de 63" já vai para minha lista. Valeu pela dica 🙂
Atualmente estou lendo "Under the dome". Assisti à primeira temporada da série e curti bastante, o que me animou a encarar o calhamaço (é uma meia verdade… estou lendo no kindle rs).
Abraços e boas leituras!