a esperanca

Mockingjay (A esperança)
Suzanne Collins

O monstro da expectativa é realmente um problema. Depois do primeiro volume arrebatador, do segundo volume meio morno, fiquei pensando que o terceiro seria simplesmente arrebatador. Afinal, era o arremate da saga de Katniss, Peeta e Gale.

Não que o livro seja ruim. Ele é bom, bem melhor que Em chamas, mas menos intenso que Jogos vorazes, apesar da sucessão de cenas de ação e da tensão crescente à medida que o epílogo se aproxima.

a esperanca

Cansativo em algumas partes (confesso, pulei alguns parágrafos) deu a impressão de que a autora foi se enfastiando e deixando de escrever cliffhangers excelentes ao final dos capítulos. Diferente do primeiro volume, em que era praticamente impossível pausar a leitura sem ficar se remoendo sobre o que ocorreria a seguir.

Mas vale frisar que a autora não tem receio de matar personagens relevantes e queridos. Ponto a favor. Dá impulso à leitura, já que o inesperado sempre pode vir a ocorrer. A qualquer momento, na página seguinte, algum persnagem pode deixar de existir.

Um pouco da discussão política se perdeu um pouco em meio a tantas perseguições, fugas, assassinatos. Mas ainda assim é ainda bastante presente. E persiste meu comentário sobre o primeiro livro… “Falar de política pode. Mostrar violência extrema pode. Mas o amor é quase platônico…” Um pouco incoerente em se tratando de adolescentes com os hormônio em ebulição. Nesse quesito, lembra Crepúsculo(arghhhhh).

Penso que o desfecho não ficou à altura do início da narrativa, poderia ter sido diferente. Mas vale a leitura para saber como a estória termina.

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Cristine Tellier
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3 Replies to “Mockingjay”

  1. Exatamente o que achei do livro, sem tirar nem pôr. E foi uma sensação que eu tive: violência gráfica pode, política pode, mas romance é um tabu. Aliás, achei que a violência no terceiro livro foi tão intensa que perdeu a força mais pro fim, caminhou para o inverossímil (a Capital não se arriscaria a perder tantos cidadãos por bobeira, nem o pessoal do 13, na verdade). A resolução do triângulo amoroso tb foi péssima.
    Fiquei com a sensação de que o primeiro livro é, sim, imperdível, mas as continuações não conseguiram segurar o ritmo. Mesmo.

  2. Só a sua definição de “a saga de Katniss, Peeta e Gale” mostra o porque de você não gostar. Querida, The Hunger Games NÃO É uma trilogia romântica. Foi a sua expectativa de ler um Romeu e Julieta que destruiu tudo.

  3. @Gabriela PSL
    Agradeço a leitura, mas tenho algumas observações sobre seu comentário.
    Em momento algum eu afirmei não ter gostado. Se o fiz, Agradeceria mto se vc me indicasse em qual trecho do post isso está dito.
    Saga não quer dizer “trilogia romântica”. Saga é uma narrativa de feitos heróicos, que foi como percebi a trilogia – e como creio ter sido elaborada pela autora. A trilogia é sobre os feitos heróicos dos personagens centrais – Katniss, Peeta e Gale. E acredito que sob esse aspecto você concorde com a denominação “saga”.
    Além disso, não gosto de literatura romântica. e seria totalmente improvável eu esperar que a trama se assemelhasse a um Romeu e Julieta.
    Minha expectativa era que o final ficasse à altura do restante da estória – o que não ocorreu. E essa é minha única ressalva ao livro.
    Mais uma vez, obrigada pela leitura.

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