Boring-Conversation-Anyway

(O que aprendi escrevendo Storming)

por K.M. Weiland


(transcrição do vídeo)

Hoje, estou animada por dar a vocês as boas-vindas ao primeiro episódio de uma série apresentando lições de escrita importantes que aprendi nos últimos anos enquanto estava escrevendo Storming, meu mashup histórico-dieselpunk, com lançamento em 4 de dezembro.

Para começar, vamos falar sobre escrever diálogos divertidos. Diálogos divertidos podem aparecer em todo tipo de história, tanto se você estiver escrevendo um comédia rasgada ou, como eu em Storming, algo que não é uma comédia mas possui vários momentos divertidos e de aventura – ou mesmo de tragédia – em que o humor funciona como ironia ou como contraste com a escuridão da história.

O problema é, como qualquer um que já tenha tentado escrever humor pode dizer a você, perceber o quanto é difícil escrever diálogos divertidos de propósito. Em parte por causa da natureza subjetiva do humor, mas principalmente porque diálogos realmente engraçados não se baseiam num único gracejo. Em outras palavras, eu era lembrada enquanto escrevia a pilhéria entre meu piloto arrogante e a mulher não falante de inglês que caiu do céu que a criação de diálogos engraçados apoia-se em dois ingredientes importantes (mas às vezes negligenciados).

Ingrediente #1
Para mim, o Graal dos diálogos é Star Wars. Mas a frase clássica de Han Solo sobre “conversa chata de qualquer modo” (N.T.: no original, “boring conversation anyway”) só é engraçada dentro do contexto – um trapalhão personificando um stormtrooper tentando tranquilizar um oficial superior.
Em suma, você deve começar com um cenário e uma situação que gerem o tipo de conflito que cria oportunidade para o humor.

Ingrediente #2
Vamos encarar: algumas pessoas são mais engraçadas que outras. O mesmo acontece com os personagens. As melhores falas sempre sairão do coração do personagem – seja ele sarcástico, impulsivo, vil, burro.
Leitores sempre ficarão deliciados com diálogos divertidos que não foram forçados a sair da boca do personagem, mas que apareçam naturalmente de acordo com sua personalidade.

Cristine Tellier
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