Imaginários
Organizado por Tibor Moricz, Saint-Clair Stockler e Eric Novello
Quem acompanha o blog já deve ter percebido que o Desafio Literário (quase) foi pras cucuias – seja lá qual for a origem desse termo. Digo quase, pois ainda tenho um fiozinho de esperança de retomá-lo antes do ano acabar.
O que aconteceu foi que minha fila de leitura foi totalmente subvertida. Não terminei de ler o livro de maio, Os irmãos Karamazov. Iniciei o segundo volume, mas fui “atraída” para a leitura de um livro de física de um autor já meu conhecido – A realidade oculta, de Brian Greene. Depois disso, o que se viu foi uma sucessão de livros cortando a fila. Geração Subzero, Granta e Alice: Edição comentada – que ainda não terminei (nem um nem outro), A Captura de Cérbero e O Incidente da Bola de Cachorro – que li durante a espera numa fila da bienal (post aqui) e, finalmente, Imaginários.
Este último é uma coletânea de “contos de fantasia, ficção científica e terror” (conforme a capa), todos de autores brasileiros.
- “Coleira do amor”, de Gerson Lodi-Ribeiro
ficção científica - “Eu, a sogra”, de Giulia Moon
fantasia urbana - “Veio… novamente”, de Jorge Luiz Calife
ficção científica - “A encruzilhada”, de Ana Lúcia Merege
fantasia medieval - “Por toda a eternidade”, de Carlos Orsi
ficção científica - “Twist in my sobriety”, de Flávio Medeiros
ficção científica - “Um toque do real: óleo sobre tela”, de Roberto de Sousa Causo
fantasia - “Alma”, de Osíris Reis
ficção científica - “Contingência, ou Tô pouco ligando”, de Martha Argel
ficção científica - “Tensão Superficial”, de Davi M. Gonzales
fantasia - “Planeta Incorruptível”, de Richard Diegues
ficção científica
Apesar de me lembrar de ter lido algo a respeito em algum blog literário (não lembro qual), não estava na minha “lista de compras”. Vi-o, aliás, vi toda a coleção exposta no estande da Vermelho Marinho. Gosto muito de coleções, assim como gosto muito de contos e ficção científica – “all in one”. Mas resisti à tentação e comprei apenas o volume 1, para um test-drive – queria ver se o tom e o estilo das estórias eram do meu agrado antes de levar todos pra casa. Bem, antes mesmo de ter lido todos os contos, já estava decidida a ler os outros volumes (cinco no total).
Não é minha intenção resenhar todos os contos. Para quem se interessar, há duas boas resenhas no Aguarrás e no Leitora Viciada. Não concordo 100%, mas ambas dão uma boa ideia sobre o conteúdo do livro. Os textos de que mais gostei foram: “Coleira do amor”, “Eu, a sogra”, “Twist in my sobriety” e “Por toda a eternidade”. Os demais são bons também, mas havia algo na forma, na estrutura ou na ideia em si que deixavam a desejar.
Enfim, vale a leitura. Pretendo ler os demais, mas não agora, pois minha fila continua gigante.
Vale um Macchiato
[rating=3]
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