Pudéramos tocar o que se sente
Tomar em mãos a raiva, a paixão
E acabar com a aflição
E esfarelar-los entre as mãos
Apagando-se as equimoses
As lamúrias e o orgulho dos algozes…
Mas são abstratos os sentimentos
Inexistem em sentido físico e Descartiano
E ao mesmo tempo tão presentes
Só torturam ao tolo mundano
Ainda preocupado em senti-los
E numa súbita insistência de fazê-lo
Com a desculpa mentirosa de ser humano
Dá-se o mau hábito idiota
De, em apoteose
Morrer amando.

mm
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One Reply to “Monomania”

  1. Incrível! Confesso que eu havia perdido o gosto pela poesia…as palavras me engasgaram mas no fim eu as sufoquei, descobri esse site a pouquíssimo tempo e em poucas horas viciei kkkk as dicas, as materias, as entrevistas, amo tudo e agora vocês me fizeram repensar na poesia. Muito Obrigada!

    Sucesso sempre! Abraços!

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